Das sessões que criaram o aclamado álbum de 2023 de ANOHNI, My Back Was A Bridge For You To Cross, surge uma nova joia inédita, “Breaking”. Um som de violão, clarinete e camadas de vocais com infusão de jazz, “Breaking” é uma adição impressionante ao cânone de ANOHNI. A nova música segue o anúncio da semana passada de uma extensa turnê norte-americana com os Johnsons. Saiba mais em http://www.anohni.com/tour.
“Estou apresentando uma série de shows no México, nos EUA e no Canadá neste outono. É a primeira vez que faço uma turnê desde 2016, e a primeira vez com uma banda em 14 anos. Sinto que quero cantar para as pessoas, afirmar que esses tempos não têm precedentes e manter e expressar um senso do que realmente está acontecendo”, explica ANOHNI sobre sua decisão de fazer uma nova turnê.
Nascida no Reino Unido e criada em Amsterdã e na Califórnia, ANOHNI mudou-se para Nova York no final da adolescência, formando seu grupo The Johnsons em 1998 e estabelecendo um caminho único como artista com foco em temas animistas e ecofeministas. A jornada musical de ANOHNI abrangeu vários gêneros – do experimental eletrônico ao avant-classical, dance e soul. Alcançou um grande sucesso em 2005 com I Am a Bird Now (2005), recebendo o prêmio Mercury Award do Reino Unido. Os lançamentos desde então incluem The Crying Light (2009), Swanlights(2010) e os álbuns ao vivo Cut The World (2012) e TURNING (2014). Em 2016, ela lançou o álbum eletrônico de forte teor político HOPELESSNESS, produzido por Hudson Mohawke e Daniel Lopatin, considerado um dos dez melhores álbuns do ano pelo New York Times. No mesmo ano, ela foi indicada ao Oscar (melhor música) pela elegia ambientalista “Manta Ray”, apresentada no filme Racing Extinction (direção de Louie Psihoyos, 2015). ANOHNI colaborou com vários músicos pioneiros ao longo de sua carreira, incluindo Hercules & Love Affair, Bjork, Oneohtrix Point Never, Yoko Ono, Mykki Blanco, Cocorosie, Neneh Cherry, Lou Reed, Marianne Faithfull e outros.
O sexto álbum de estúdio do ANOHNI, My Back Was A Bridge For You To Cross (2023), continua a examinar as estruturas sociais, a espiritualidade e nossas relações com a biosfera. O disco foi considerado o álbum do ano pelo The New Yorker e pelo The Toronto Star. O Politiken o premiou com cinco corações e o chamou de “uma chama delicada acesa pela música soul do passado”, enquanto GAFFA o caracterizou como “uma experiência de outro mundo”.
A artista busca coragem, resiliência e cerimônia diante de um cenário contemporâneo sem precedentes e enfatiza: “Para mim, não há descanso celestial; a criação é um contínuo espectral e feminino, e nós continuamos sendo uma parte inalienável da natureza.”