Amigos de projetos anteriores, foi com o conhecido “Funk Pero No Mucho” que eles ganharam espaço em eventos privados por todo o Brasil. Aproveitando toda energia, alegria e performance que já esbanjavam nos palcos, os curitibanos Allan Furtado (Superstar/Rede Globo) e DJ Fefo vêm misturando pop, funk e influências latinas em um som contagiante no duo PAPI. O projeto, que já conta com milhares de plays nas plataformas de música, deu início a uma nova fase com o lançamento do single “Cordão Prada” e, recentemente, apresentou o eletrofunk “Baile de Fazenda”, ambos já disponíveis em todas as plataformas de música.
O ano de 2025 marcou o retorno de PAPI à sua essência autoral e, com 2026 à vista, a expectativa é que a dupla dê um grande passo na sua trajetória, impulsionada pela parceria com a CASITA. Mais detalhes sobre essa paerceira, os recentes lançamentos e as novidades para o próximo ano, você confere com exclusividade para a Energy Mag. Confira:
Vocês vêm de anos comandando o “Funk Pero No Mucho”, projeto que levou a dupla a circular por eventos por todo o Brasil. De que forma essa vivência moldou o DNA do duo PAPI?
Viajar é algo que transforma qualquer pessoa né, voltamos para a rotina cheios de ideias, empolgados para realizar os planos e até mais motivados para tudo. Pois, agora, imagine a cabeça de dois artistas criativos, que amam o que fazem, voltando dessas experiências…
Cada cantinho do país tem uma energia singular e isso vem lapidando nossa forma de fazer música. Passamos pela Bahia, já absorvemos “o molho” do pagodão do Léo Santana, da Ivete. E assim vamos aprimorando o nosso próprio DNA, sem perder a essência da dupla.
Como foi o processo de transição do trabalho somente como DJ e performers para essa fase mais autoral com o duo PAPI, especialmente agora com os lançamentos de “Baile de Fazenda” e “Cordão de Prada”?
Desafiador, afinal criar algo do zero e lançar para o mercado, é sempre uma forma de ser mais analisados e julgados, mas isso não nos assusta, e sim gera uma nova expectativa no mundo da música, que já é onde vivemos desde muito novos. Acreditamos que era o momento para expressar essas vivências que falamos anteriormente, em forma de canções autorais.
O PAPI se destaca pela mistura de funk, pop, tropicalidade e humor. Como vocês descrevem o som e a personalidade desse projeto para quem está conhecendo a dupla agora?
Puro suco do Brasil! Aquela mistura boa de algumas frutas inesperadas, quando você tem algo bem doce, e então percebe ingredientes mais amargos com forte identidade e então um limãozinho para equilibrar na acidez.
“Cordão de Prada”, lançado recentemente, já vem mostrando essa nova fase mais autoral. O que essa faixa representa dentro do momento atual do PAPI e como ela dialoga com o novo single “Baile de Fazenda”?
As duas canções são boas para escutar em festas, seja no litoral como grande parte faz agora no verão, como na cidade, na correria do dia a dia. Cordão Prada nos remete a sedução, jogo do amor, aquele mistério de início de relacionamentos despretensiosos… Musicalmente, as melodias dessa faixa nos conectam com grandes influências do Funk 2000 como Dennis DJ, Mc Koringa, MC Sapão, e a batida do refrão com o funk atual. Baile de Fazenda já é o encontro inesperado e bem humorado do Funkeiro da cidade, com a moça do interior. Mistura de instrumentos acústicos como violão com timbres bem modernos de sintetizadores usados em Mega Funks e na música pop em geral.
Depois de inaugurar uma nova fase em 2025 de reconstrução criativa, o que o público pode esperar da dupla daqui pra frente do duo PAPI?
PAPI quer ser uma válvula de escape da rotina de trabalho, das notícias malucas do mundo, então podem se preparar para dançar funks de pista mesmo, e até pra falar de amor, pois como podem perceber essa dupla é bagunceira, mas romântica também.
No mundo do amor, são daquele tipo “engraçadinhos”, que sempre tem uma piadinha, uma brincadeira e então você vai curtindo, dando risada e quando vê já está mandando mensagem o dia todo com saudades “das palhaçadas” dele.