Recentemente Duda Ruas estreou nas plataformas digitais o single “Ngm te perguntou nada“, segunda faixa da carreira autoral como cantora e que chega como uma crítica aos famosos “haters” da internet. O novo som já está disponível em todas as plataformas digitais e marca um novo momento da artista, que enfrentou seus primeiros desafios como cantora independente, mas que agora comemora um feedback positivo do novo trabalho.
Cansada de ler ofensas e comentários sem fundamentos nas redes sociais realizados pelos famosos “haters donos da razão”, ela escreveu a composição autoral em colaboração com Fred Garibaldi e contribuição de Lucas Mennezes.
“A ideia de escrever essa faixa surgiu após passar tanta raiva na internet (e na vida). Já vi muitos comentários desnecessários que as pessoas não aguentam guardar para si, isso não apenas em relação a mim, e sim com qualquer internauta”, ela aponta.
Com um estilo pop rock, “Ngm te perguntou nada” traz influências de artistas como Olivia Rodrigo, Billie Eilish e Alanis Morissette. A produção conta com Fred Garibaldi – que também colaborou nas composições.
Este é o segundo single da carreira da artista e o primeiro em que a mesma enfrentou cada detalhe do processo de forma independente. “Sintonia”, já disponível nas plataformas digitais, foi o single de estreia da cantora, mas foi resultado de um concurso em Palmas, Tocantins – cidade em que ela reside. “Ngm te perguntou nada” marca uma nova era da carreira autoral e profissional que chega repleta de barreiras e desafios.
“Com certeza vivi muitos obstáculos neste lançamento e processos difíceis, como a criação de conteúdo e estratégias para a entrega do meu trabalho pelas redes sociais. Isso inclui também dinheiro (risos). E tudo isso gera aquela crise existencial que TODO artista passa, de não saber se seu trabalho está bom, se vai agradar, etc”, conta Duda.
Segundo ela, o processo de lançamento de “Ngm te perguntou nada” foi rodeado de ‘perrengues’. Além de precisar reajustar a data de lançamento algumas vezes, Duda conta que lidar com a própria ansiedade foi algo difícil . “Passei dias perturbando o produtor para lançarmos logo, mas obviamente não é um processo rápido e precisei tentar me acalmar e alinhar tudo no tempo necessário”, diz.
A falta que faz um selo ou gravadora
Com a falta de apoio, ela reforça o quanto gostaria de poder integrar um selo ou distribuidora de música. “Ao meu ver, é importante (e de GRANDE ajuda) ter uma estrutura profissional envolvida no projeto, isso contribui para ganharmos tempo, que antes gastávamos sozinhos. E além de trazer também credibilidade e fazer o famoso ‘networking’, aumentando seus contatos da área. Basicamente é bom ter o apoio de uma equipe”.
Além das dificuldades de cuidar de cada detalhe de forma independente, ela destaca que o financeiro também é um grande aliado para quem nem sempre tem muito para investir. “Às vezes você faz um trabalho maravilhoso e não tem todo aquele retorno que você imagina, porque é assim que funciona na internet hoje em dia, se você não tem muito dinheiro pra investir em playlists, tráfego pago, etc, fica difícil seu conteúdo ser entregue de forma orgânica, e isso às vezes desmotiva um pouco, e aí junta com todas outras barreiras, e vira uma bola de neve”, ela conta.
Para ela, ser artista independente é precisar lidar com uma incerteza que preocupa. “Não temos ajuda de grandes mídias, nem empresários investindo na gente. Estamos constantemente precisando do apoio de todos em nossas redes. Temos que sempre nos redobrarmos para conseguir o mínimo de atenção em um mundo que todo mundo cria conteúdo o tempo inteiro. É um processo trabalhoso, porém divertido de fazer. Nem sempre temos o retorno que queremos, mas não desistimos”, declara a cantora.
Apesar de todas as dificuldades, Duda conseguiu estrear seu novo som e vem comemorando feitos com o single, que tem conquistado o público nas redes sociais. Sobre o feedback, ela afirma: “As pessoas que ouviram estão AMANDO! Muitas pessoas estão se identificando com a ideia da música. Não sei se isso me deixa feliz, por conseguir envolver as pessoas na minha música, ou se fico triste porque pelo visto muitas pessoas passam por isso de ter que ouvir opinião que ninguém pediu! (risos)”, finaliza.