Depois do reconhecimento com o disco “O Selenita”, indicado ao Grammy Latino e com mais de 1 milhão de execuções, a banda paulista NDK abre um novo capítulo na carreira com o lançamento do single “7 Horas”, que chega a todos os apps de música no dia 08 de agosto, pela Marã Música. Agora estampam a nova capa digital da Energy Mag para falar sobre o novo projeto.
Gravada no estúdio Lab Sound, em Piracicaba, com produção musical de Max Matta, a faixa marca um retorno às raízes do rock que sempre pulsou no DNA do grupo. O resultado é um rock potente, com cara de canção e refrão marcante.
Composta por Rike, Julio Pires, Fer Lavinhati e Caio Vinicius, “7 Horas” surgiu de forma espontânea durante uma noite inspirada. A música surgiu quase que inteira em uma sessão de composição que Rike fez em casa. “Apresentei para os meninos e fomos concluindo aos poucos em encontros que fazíamos esporadicamente”, lembra o vocalista.
A canção fala sobre o tempo e suas transformações, nos sentimentos, nas relações e em nós mesmos.
Gravado com Carlos Casagrande na bateria, o single traz na formação Rike (voz), Julio Pires (baixo e backing vocal), Fer Lavinhati e Caio Vinicius (guitarras), e backing de Fer e Julio. A mixagem e masterização também ficaram por conta de Max Matta.
Com influências de nomes como Detonautas, Engenheiros do Hawaii e Biquini Cavadão, o NDK imprime sua identidade em um som que transita entre o pop rock, o rock leve e o modern rock, mantendo sua essência ao mesmo tempo em que experimenta novas camadas criativas.
“7 Horas” é apenas o começo de uma nova sequência de lançamentos que a NDK promete revelar nos próximos meses.
Confira uma entrevista exclusiva sobre o novo trabalho:
“7 Horas” marca um retorno ao rock mais presente nas origens da banda. O que motivou essa reconexão com as raízes e como foi reencontrar essa sonoridade depois de tantas experimentações ao longo da carreira?
É bom estar de volta fazendo um rock mais orgânico, essa foi a nossa escola e nossa base, então nos sentimos em casa, felizes e prontos pra desfrutas e curtir esse momento, estar feliz em nossas reuniões, dando risadas, se divertindo no estúdio, nos palcos, esse vai ser o maior ponto durante esse e os próximos lançamentos da banda.
A composição da faixa nasceu de forma espontânea e colaborativa. Como vocês enxergam esse processo criativo mais livre e orgânico, especialmente nesta nova fase em que decidiram trabalhar sem pressa e sem cobranças?
Estamos muito mais bem resolvidos em todos os sentidos de nossas vidas, o que nos torna mais tranquilos com esse processo como um todo. Antes a gente meio que se obrigava a estar todos juntos e hoje não faz mais tanto sentido assim, então estamos fazendo em duplas, trios, sozinho, ou com os 4 juntos, tudo de forma mais leve, sem muita cobrança, da forma como vai acontecendo e no tempo que o tempo precisa.
Vocês mencionaram que estão se sentindo com 18 anos novamente, com aquele frio na barriga. Que tipo de expectativa existe em torno dessa nova sequência de lançamentos e como ela se diferencia dos momentos anteriores da banda?
Todo lançamento é único, e isso causa esse frio na barriga. É o momento da gente expor nossas dores, nossos sentimentos e nossas vontades, tudo em forma de musica. Acho que é um momento diferente do todos os passados e sinceramente não criamos expectativas. Queremos apenas colocar essas musicas no mundo e fazer elas chegarem aos ouvidos das pessoas que gostam da gente. Criar sentimentos, ideias, causar conexões, a vida é isso afinal!
Com uma trajetória marcada por grandes festivais, colaborações e prêmios, o que “7 Horas” representa hoje para a identidade artística da NDK? É um recomeço, uma celebração ou algo completamente novo?
É o recomeço de uma continuidade, um novo capitulo em uma historia tão linda e transformadora como a do NDK. Estamos felizes e empolgados pra viver novas aventuras e saber o que vocês vão achar de tudo isso. Um abraço a todos.