Com uma guitarra rasgando logo de cara e um baixo distorcido que não dá trégua, o cantor e compositor Polako, que estampa a nova capa digital da Energy Mag, lança pela Marã Música nesta sexta-feira, 25 de abril, o single “Cocanfetamina”, um rock visceral que promete mexer com os sentidos e com o pensamento. A faixa chega a todos os aplicativos de música trazendo a energia dos palcos direto para os fones de ouvido.
Produzida em parceria com Antonio Frugiuele, que também gravou guitarras e baixo, a música ainda conta com Gian Carlo Scapinelli na bateria. A gravação capturou a crueza e intensidade das apresentações ao vivo, sem perder o cuidado nos detalhes.
A letra de “Cocanfetamina” mergulha em temas densos e contemporâneos, como os vícios e a constante busca por fugas da realidade. Entre batidas fortes e versos provocativos, a canção convida o ouvinte a refletir sobre os excessos e as fantasias de liberdade.
A capa do single, criada por Jonni Rosa, brinca com o nome da faixa em uma crítica sutil ao consumo desenfreado.
Com passagens pelas principais rádios de rock do país, como 89FM, Kiss FM e Transamérica, Polako tem ganhado cada vez mais espaço no cenário nacional. Sua mistura de indie rock com pitadas de pop e muita atitude no palco vem conquistando públicos diversos. Participações em eventos como o Hack Town e aberturas de shows de grandes nomes da música só reforçam o momento promissor vivido pelo artista.
“Cocanfetamina” é mais um passo certeiro na caminhada de Polako rumo a novos horizontes, sempre com os pés no palco e a cabeça no som.
Confira uma entrevista exclusiva com o artista sobre esse novo trabalho:
“Cocanfetamina” chega com uma sonoridade crua e intensa, que parece traduzir muito da sua energia no palco. O que essa faixa representa para você nesse momento da sua carreira e por que decidiu lançá-la agora?
Essa faixa traduz bem o momento atual da gente no palco, a banda está super redonda e os shows bem energéticos e interativos, ‘Cocanfetamina’ é um rock roll bem visceral que escrevi há uns anos. Do ano passado pra cá comecei a tocar ela de novo nos shows e o retorno do público foi ótimo, então resolvi gravar e lançar como single.
A letra de “Cocanfetamina” aborda a busca por fugas da realidade e os vícios contemporâneos. Como foi o processo de escrita dessa música e que tipo de reflexão você espera provocar no ouvinte?
Eu escrevi ela há algum tempo atrás e alterei algumas coisas pontuais, mas a ideia central é como se fosse possível comprar essa loucura “enlatada” para você fugir da realidade por um momento, por um gole, sentir o gosto, entende.

Eu diria que a letra é interessante pois aborda a nossa busca pela fuga da realidade através de nossos
vícios, drogas e do desejo que às vezes temos pela loucura e liberdade total
Você comentou que a arte da capa faz uma crítica ao consumo desenfreado, com referências ao Andy Warhol e à cultura pop. Como você enxerga a relação entre arte, música e crítica social no seu trabalho?
Me referi a comprar a “loucura” de forma livre, viver por um momento sem se preocupar com o que os outros iriam pensar.
Seu som transita entre o indie rock e o pop com muita atitude. Como tem sido a recepção do público e da crítica a essa mistura de estilos, especialmente em festivais como o Hack Town e nas rádios de rock pelo Brasil?
Eu acho super legal ver a galera cantando os refrões e partes das letras, escrevo de uma maneira fácil de consumir, esse meu lado POP é natural. E trazemos uma roupagem mais indie por questões de estética do que gostamos de fazer nas músicas. O público tem nos recebido muito bem, espero que continue e que cantem cada vez mais comigo nos shows.