Sat. May 17th, 2025

​A banda Banana Kush, agenciada pela Base Company, estampa a nova capa digital da Energy Mag! O grupo acaba de lançar o lyric video da faixa “Alma Brasileira”, uma canção que traduz com intensidade a identidade sonora e a alma criativa do grupo. O novo audiovisual já está disponível no YouTube e em entrevista exclusiva, eles trazem mais detalhes sobre o recente single e carreira.

A canção “Alma Brasileira” se destaca como um manifesto sonoro sobre pertencimento, resistência e orgulho de ser quem se é. É uma faixa que mergulha em um caldeirão de referências musicais: guitarras distorcidas, percussões orgânicas, beats densos e uma fusão rítmica que passeia pelo samba rock, salsa e reggae. A sonoridade, ao mesmo tempo pulsante e emotiva, convida o ouvinte a dançar e refletir, em uma experiência sonora que vai além do entretenimento — é conexão, corpo e alma. “É uma música feita pra dançar, pra se conectar e deixar o corpo sentir o som”, eles completam. 

O lyric video ampliou o impacto da música com um visual que foi pensado para exaltar a mensagem da faixa. As cores remetem à natureza e aos símbolos culturais do país, com texturas que evocam o calor, a terra e o toque artesanal. A tipografia intensa e a fluidez das palavras reforçam a potência da letra e incentivam o público a cantar junto, tornando cada verso uma celebração coletiva.

Com esse lançamento, o Banana Kush mostra sua maturidade artística e reforça sua proposta de unir ritmos, ideias e sentimentos em um som autêntico. “Alma Brasileira” chega também como um grito de identidade, uma dança de raízes e um convite à conexão verdadeira.

Confira a entrevista completa sobre a banda e o novo trabalho:

Como vem sendo o feedback do público em relação ao single “Alma Brasileira”?

Tem sido melhor do que a gente imaginava! Alma Brasileira é super a nossa cara, mas traz um balanço mais “carnavalesco”, com pitadas de salsa — algo que nunca tínhamos explorado antes, então rolava uma dúvida sobre como o público ia reagir. Para nossa surpresa, os retornos têm sido muito positivos! Muita gente nova chegando, conhecendo nosso som por esse lançamento. Tá sendo lindo de ver.

Essa faixa carrega um manifesto forte sobre pertencimento e resistência. Como foi o processo de composição dessa faixa? Houve algum momento marcante que inspirou a criação dela?

Ícaro: Essa música nasceu no fim de 2022, quando tirei uns dias de férias no litoral norte de SP, depois de um ano bem puxado. Foi um período de muita dedicação pra fazer nosso sonho acontecer. Alma Brasileira veio desse sentimento — de um brasileiro, latino, que carrega no peito esse impulso de correr atrás do que é seu, com coragem e fé no caminho.

Vocês falam que a música nasce “do peito aberto”. Que sentimentos estavam mais latentes durante a criação dessa canção?

Astúcia, gana, vontade e amor. Uma vontade incontrolável de fazer acontecer, sabe? De seguir sonhando, mesmo quando a vida coloca um monte de pedra no caminho. A música veio como um grito interno de “vamos em frente”.

A sonoridade da faixa mistura rock, samba rock, salsa e reggae. Como vocês encontram esse equilíbrio entre ritmos tão diversos?

Com muito ensaio… E um pouquinho de teimosia também, rs. Essa faixa deu trabalho até a gente chegar num arranjo que fizesse tudo soar natural. A gente curte experimentar balanços diferentes dentro de uma mesma música, e essa talvez seja a que mais brinca com isso. No fim das contas, tudo se encaixa nesse caldeirão que a gente chama de Rock Groove Brasileiro.

O que vocês consideram ser a “essência do som” do Banana Kush? Essa essência mudou ao longo do tempo ou vocês sempre tiveram essa proposta bem clara?

A essência é o equilíbrio entre a energia do rock e o swing da música brasileira. A gente é uma banda “criada na noite”, sabe? Tocando em bares, festas, na rua… E foi ali, misturando rock com a alma do nosso som brasileiro, que a gente entendeu quem éramos. Isso continua sendo o fio condutor do Banana até hoje.

Em tempos em que o som comercial muitas vezes se distancia das raízes, vocês acham que o público está mais aberto a músicas com essa proposta mais verdadeira e visceral?

A arte feita de forma orgânica sempre vai ter espaço pra ecoar. Mesmo com tanta coisa artificial rolando por aí, existe um público sedento por música feita de verdade — com alma, com história. É pra essas pessoas que a gente canta. Acreditamos em músicas que atravessam o tempo, que não seguem só tendência, mas que ficam.

O que vocês esperam que as pessoas sintam ao ouvir “Alma Brasileira”? Qual seria o melhor “cenário” para escutar essa música pela primeira vez?

Liberdade. Aquela sensação boa de estar leve, de cantar, dançar, se deixar levar pela batida e se enxergar na poesia. Imagina um dia de sol, estrada, amigos no carro, janelas abertas… É isso. A vibe do rock groove brasileiro da Banana te levando junto.

Como está sendo a parceria com a Base Company nesse momento de novos voos da banda?

Essencial. A BASE chegou num momento onde a gente precisava de parceiros que acreditassem nos nossos sonhos tanto quanto a gente. Está sendo uma oportunidade real de abrir as asas e alcançar novos espaços, juntos.

Pra fechar: o que define a alma brasileira pra vocês? Se pudessem resumir em uma frase ou imagem, qual seria?

A alma brasileira é o sentimento de pertencimento a uma cultura única e original — que inspira não só nossa arte, mas também o nosso jeito de viver. É a força de quem sonha mesmo diante das dificuldades, com esperança no peito e coragem no passo. Se fosse pra resumir em uma imagem: seria um sorriso largo em meio ao caos, segurando um pandeiro em uma mão e um sonho na outra.

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